O progresso do crestamento gomoso e as perdas na cultura da melancia foram estudados em ensaios de campo com inocula??o artificial de Didymella bryoniae. Para o estudo do progresso da doen?a foram utilizadas duas áreas indenes, cada uma com 24 x 32 m, e nenhuma medida de controle foi adotada. Para obten??o das curvas de progresso, quantificou-se a percentagem média de área foliar afetada em uma área de 768 m2, aos 45, 50, 55, 60, 65, 74, 80 e 87 dias após o plantio (DAP). Ficou demonstrado que a doen?a progride segundo o modelo exponencial, mesmo sob condi??es n?o muito favoráveis, na ausência de chuvas e com baixo nível de inóculo inicial. Os valores máximos de severidade foram observados aos 87 DAP (12,5-13,6% da área foliar doente). No ensaio de perdas, utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repeti??es. Cinco níveis de doen?a foram obtidos pela aplica??o de doses decrescentes da mistura clorotalonil e tiofanato metílico (g/100 L de água): (a) 0,0 g i.a. (testemunha); (b) clorotalonil 25 g + tiofanato metílico 10 g; (c) clorotalonil 75 g + tiofanato metílico; 30 g; (d) clorotalonil 125 g + tiofanato metílico 50 g; (e) clorotalonil 250 g + tiofanato metílico 100 g. A doen?a foi avaliada uma única vez, aos 78 DAP por meio de uma escala de notas de 0 a 9, baseada na porcentagem de área foliar doente. A severidade máxima foi observada aos 78 DAP na testemunha (26,5% de área foliar doente). Houve alta (r=-0,96) correla??o negativa entre os níveis da doen?a nas folhas e a produ??o de frutos, com redu??o de até 19,2% na produtividade da melancia devido ao crestamento gomoso do caule. O controle químico foi eficiente a partir da dosagem de clorotalonil 125 g + tiofanato metílico 50 g.
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