Em nosso texto, apresentando uma concep??o de pragmática filosófica e tendo em conta uma exposi??o wittgensteiniana dos jogos de linguagem, pretendemos mostrar que a descri??o terapêutica dos usos das palavras, através do procedimento de varia??es metodológicas de suas aplica??es diversificadas, sugere uma série preciosa de elementos que permitem a explora??o do conceito de uso como indicativo de um campo esclarecedor da atividade epistêmica de constitui??o da significa??o, através do trabalho com a linguagem e elementos do mundo extralinguístico. Desse ponto de vista, a atividade epistêmica n?o se limitaria a elaborar modelos cognitivos, mas deveria ser entendida como constitutiva da significa??o em geral, sendo as formas cognitivas um capítulo apenas, ainda que importante, da atividade mais geral de constitui??o que define o que é o objeto - ou melhor, define o seu sentido.
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