As políticas de ajustes neoliberais no Brasil avan?am sobre a Seguridade Social porque têm um pressuposto: a explora??o do tempo, dos corpos e do trabalho das mulheres das classes subalternas. Dessa compreens?o, este artigo tem como objetivo refletir sobre os desafios feministas quanto à dire??o das lutas em torno da prote??o social para as mulheres numa conjuntura em que se acirram as políticas neoliberais e o desmonte da Seguridade Social. A partir de ampla revis?o bibliográfica e análise de documentos que versaram sobre as contradi??es em torno da conquista à aposentadoria para as donas de casa de baixa renda nos governos do PT, argumenta-se que as lutas feministas por direitos n?o podem prescindir de uma compreens?o analítica sobre os mecanismos estruturais e conjunturais que aprisionam, discriminam, exploram e oprimem as mulheres, dentre os quais: a divis?o sexual do trabalho.
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