ObjetivoEstudar o impacto em linfócitos causado pelo uso da dexmedetomidina associada à morfina para analgesia pós-toracotomia.MétodoUm total de 118 pacientes utilizando Analgesia Intravenosa Controlada pelo Paciente (AICP) pós-toracotomia em nosso hospital, de mar?o de 2016 a julho de 2018, foram selecionados aleatoriamente e divididos em dois grupos: o Grupo Combinado [COM, 57 pacientes que receberam dexmedetomidina (1,0 μg.kg-1 de peso corpóreo) associada à morfina (0,48 mg.kg-1 de peso corpóreo)] e o Grupo Morfina [MOR, 61 pacientes, que receberam somente morfina (0,48 mg.kg-)]. Os valores dos subconjuntos de linfócitos (CD3+, CD4+ e CD8+) e das células NK no sangue periférico desses dois grupos foram medidos por citometria de fluxo FACSCalibur em diferentes momentos do estudo [antes da indu??o anestésica (T0), imediatamente após extuba??o traqueal (T1), 12 horas após a cirurgia (T2), 24 horas após a cirurgia (T3), 48 horas após a cirurgia (T4), 72 horas após a cirurgia (T5) e 7 dias após a cirurgia (T6)]. As doses de morfina do momento T3 ao T5 e as rea??es adversas entre os dois grupos também foram registradas e comparadas.ResultadosO nível de CD3+ e a raz?o CD4+/CD8+ de T2 a T5, e o nível de CD4+ e as células NK de T3 a T5 do Grupo COM foram significantemente maiores (p 0,05) quando comparados ao Grupo MOR. A dose de morfina no pós-operatório e a incidência de prurido, náusea e v?mito no pós-operatório foram significantemente menores no grupo MOR (p 0,05).Conclus?esDexmedetomidina combinada com morfina para AICP no período pós-toracotomia pode melhorar a fun??o dos linfócitos, reduzir o consumo de morfina e diminuir rea??es adversas durante a analgesia.
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