Os ácaros nasais s?o comumente encontrados em beija-flores (Apodiformes). Na maioria dos casos, os ácaros foram relatados como endoparasitas, parasitando o sistema respiratório, particularmente as camaras nasais anteriores, a laringe, a traqueia, os pulm?es e os sacos aéreos e conjuntivais. No entanto, alguns ácaros s?o transportados apenas por beija-flores, pois flores servem como fonte de nutrientes para esses pequenos ácaros, assim como para Apodiformes tropicais alimentados de néctar em seu habitat natural. De agosto de 2012 a maio de 2014, beija-flores foram capturadas com redes de neblina e examinadas quanto à presen?a de ácaros nasais (identificados de acordo com chaves específicas) nos biomas Pantanal e Cerrado, no estado do Mato Grosso, Centro-Oeste do Brasil. No total, 76 exemplares Apodiformes da família Trochilidae foram capturados e 20 fêmeas de ácaros nasais, identificados como pertencentes ao gênero Rhinoseius, foram coletados de oito hospedeiros (10,5%), das seguintes espécies: Amazilia fimbriata, Amazilia versicolor, Eupetonema macroura e Thalurania furcata. Rhinoseius spp. foi relatado em muitos ecossistemas nas Américas, incluindo o Brasil, no entanto, este é o primeiro relato em Apodiformes do bioma Pantanal. Os ácaros foréticos n?o s?o responsáveis ??por danos diretos à popula??o de Apodiformes, pois n?o s?o patogênicos. No entanto, eles competem por comida com beija-flores e diminuem a quantidade de comida disponível no ambiente. Eles também afetam a dinamica reprodutiva das plantas, se alimentam de pólen e interferem nas intera??es da biodiversidade em que vivem.
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