Ensaios terapeuticos com penicilina: VI - Bouba (Framboesia; pian, yaws): observa??es após um e dois anos de tratamento: novos casos tratados: emprêgo do veículo oleoso: associa??o com néo-arsfenamina

摘要

1) Depois de 2 anos de observa??o após o tratamento com penicilina em doses baixas, verificou-e que de 30 pacientes tratados com les?es boubáticas primo-secundárias, 13 mantinham-se curados clínica e sorològicamente. Quatro pacientes continuavam com cura clínica, mas com R. Wa. positiva. Os 13 doentes acima citados ofereceram as seguintes médias: Média das idades [...] 9 anos. Média da dura??o do tratamento [...] 30 dias. Média das doses totais de penicilina [...] 45.000 unidades. Média dos intervalos da inje??es [...] 6/6 horas. Entretanto, doses variando de 72.000 a 200.000 unidades, em tratamento de 1 a 4 dias fracassaram. A distribui??o dos 30 tratados segundo a dura??o do tratamento, mostra que os resultados mais favoráveis foram obtidos com os tratamento mais longos. A distribui??o segundo a dose, demonstra o mesmo para aquelas compreendidas entre 21.000 e 50.000 unidades. A distribui??o em grupos etários, revela o mesmo para aquele de 1 a 8 anos e finalmente a distribui??o segundo a frequencia das inje??es, indica o mesmo para o grupo de 8/8 a 12/12 horas. êste último fato, justificou a aboli??o das aplica??es noturnas. Os resultados mais favoráveis nas idades mais baixas, demonstraram, seja insuficiência das dosagens, seja u'a maior resistência ao tratamento por parte dos casos de mais longa dura??o. 2) Depois de 2 anos de observa??o após o tratamento com penicilina em doses baixas, de 6 pacientes com les?es boubáticas terciáras, 5 continuavam curados clínica e sorològicamente. O doente restante continuava com cura clínica, mas com R. Wa. positiva. êste doente f?ra superinoculado experimentalmente e n?o recebera tratamento em seguida, havendo probabilidade de a experiência ter concorrido para a permanência da sorologia positiva. A dura??o do tratamento variou de 1 mês e 27 dias a 8 meses e 22 dias e as doses totais de penicilina de 164.000 a 586.000 unidades. 3) Depois de 2 anos de observa??o após tratamento com néo-arsfenamina, de 4 boubáticos com les?es terciárias, apenas 2 continuavam curados clínica e sorològicamente. Os outros 2, n?o apresentavam sinais de doen?a mas continuavam com a R. Wa positiva. A dura??o do tratamento variou de 1 mês e 15 dias a 14 meses e a dosagem do medicamento de 2.10 grs. a 17.10 gr. 4) Depois de um ou dois anos de observa??o após o tratamento com penicilina isolada por via oral, 3 pacientes com les?es primo-secundárias, foram encontrados com recidiva clínica e sorológica. A dura??o do tratamento foi de 10 dias com a dosagem total de 100.000 unidade, os pacientes tendo 5, 8 e 10 anos respectivamente. Em quatro outros doentes, de 10 a 17 anos tratados durante 10 dias, com 150.000 unidades de penicilina associadas a citrato de sódio, os tratamentos foram considerados , isto é, até 20 dias depois do tratamento, n?o apresentaram cura clínica. Com exce??o dêstes quatro últimos casos os resultados imediatos dos tratamentos já foram publicados. 5) Depois de 1 ano ou mais de observa??o após o tratamento, de 6 doentes de 1 a 10 anos de idade, tratados durante 10 dias com 120.000 unidades de penicilina, todos menos um se mantinham comcura clínica e sorológica. No mesmo período de observa??o, de 6 doentes de 14 a 25 anos de idade com les?es semelhantes e tratados com 180.000 unidades também em 10 dias, quatro se mantinham curados clínica e sorològicamente, e os outrso dois, embora com cura clínica, continuavam com R. Wa. positiva. 6) Depois de 1 ano de observa??o após o tratamento de les?es boubáticas terciárias, de 5 doentes que receberam 600.000 unidades de penicilina durante 20 a 60 dias, todos se mantinham com cura clínica e apenas um n?o apresentava cura sorológica. No mesmo período de observa??o, de 3 doentes com les?es semelhantes e que receberam 900.000 unidade em 60 e 105 dias, todos continuavam com cura clínica, mas um permanecia com R. Wa. positiva. Ainda no mesmo período de observa??o, de 2 doentes também de les?es terciárias, e que receberam 1.200.000 unidades de 3 a 5 meses, ambos continuavam com cura clínica mas apenas um permanecia com R. Wa. negativa. Uma paciente com gangoza que recebera 1.750.000 unidades em 5 meses e 10 dias continuava com cura clínica, mas com R. Wa. fortemente positiva. êste caso foi suspeito de penicilinorresistente. 7) Depois de 2 anos de observa??o após o tratamento, 2 boubáticos com les?es primo-secundárias tratados com néo arsfenamina em 6 e 7 mese e com 5.45 grs. e 14.55 grs. respectivamente, mantinham-se curados clínica e sorològicamente. No mesmo período de observa??o, de 3 doentes com les?es terciárias tratados com néo-arsfenamina e que receberam de 4.80 grs. a 29.15 grs. em 2 a 14 meses de tratamento, 2 se mantinham curados clínica e sorològicamente, e o restante teve recidiva, sendo tratado em seguida com penicilina. O caso que recebeu 20.15 grs. de néo-arfenamina em 14 meses de tratamento foi particularmente rebelde à terapêutica. 8) Experiências com penicilina dissolvida em óleo de amendoim mais cêra de ablha deram os seguint