INTRODU??O: Níveis excessivos ou reduzidos de rigidez passiva dos músculos, tend?es, ligamentos e fáscias podem estar relacionados à ocorrência de disfun??es de movimento e ao desenvolvimento de les?es musculoesqueléticas. O tratamento dessas condi??es comumente envolve a aplica??o de técnicas voltadas para alterar a rigidez, tais como fortalecimento ou alongamento. OBJETIVO: Realizar uma revis?o crítica da literatura para investigar os efeitos de exercícios de fortalecimento e alongamento sobre a rigidez tecidual passiva. MATERIAIS E MéTODOS: Foi realizada consulta aos bancos de dados Medline, Scielo, Lilacs e PEDro. Foram incluídos estudos experimentais realizados em animais ou humanos, sem limite de data. RESULTADOS: Foram selecionados 20 estudos que investigaram o efeito do fortalecimento sobre a rigidez passiva e 13 que pesquisaram o efeito de programas de alongamento sobre a rigidez passiva. CONCLUS?O: Os estudos sugerem que exercícios de fortalecimento de alta intensidade s?o capazes de aumentar os níveis de rigidez tecidual tanto em animais quanto em humanos. O aumento da área de sec??o transversa e modifica??es na composi??o dos tecidos s?o alguns dos mecanismos responsáveis por esse aumento. Em rela??o ao fortalecimento muscular em posi??o alongada e ao fortalecimento excêntrico em toda amplitude com carga moderada, os resultados s?o insuficientes para afirmar sobre o real efeito dessas técnicas em reduzir os níveis de rigidez. Por fim, programas de alongamento estático ou do tipo contrai-relaxa parecem reduzir a rigidez tecidual quando realizados por meio de protocolos de longa dura??o e/ou alta frequência.
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