INTRODU??O: A indica??o de exercícios físicos como abordagem terapêutica após les?es nervosas periféricas, apesar de resultados clínicos favoráveis, ainda n?o é consenso na literatura pertinente. Objetivos: Este estudo buscou avaliar a interferência do exercício em roda motorizada no processo de regenera??o nervosa periférica. MATERIAIS E MéTODOS: Foram utilizados 48 ratos Wistar divididos proporcionalmente em quatro grupos de 12 ratos cada (seis controles e seis experimentais). Após treinamento, os ratos foram submetidos à axonotmese do nervo ciático direito. Todos os grupos iniciaram o regime de exercícios diários 24 horas após a les?o, porém com dura??es diferenciadas (G1 por 28 dias; G2 por 21 dias, G3 por 14 dias e G4 por sete dias). O exercício teve tempo e velocidade ajustados de acordo com o tempo de tratamento para cada grupo. RESULTADOS: Por meio do cálculo do índice Funcional do Ciático, os animais submetidos ao exercício apresentaram sinais de atraso na recupera??o funcional da marcha, em compara??o a animais controles. Na análise histológica dos nervos lesionados, observou-se que animais exercitados apresentaram sinais de preserva??o dos ax?nios no coto proximal e de degenera??o no coto distal, e os animais exercitados por somente sete dias n?o apresentaram a mesma característica degenerativa no coto distal. A aplica??o de exercícios ativos e sem carga em animais que sofreram axonotmese interfere negativamente no processo de recupera??o funcional de alguns parametros da marcha. CONCLUS?O: Apesar de o exercício ativo n?o ter interferido na manuten??o da viabilidade neuronal nos sítios proximais à les?o, sua continuidade prejudicou a viabilidade dos cotos neurais distais, provável causa do atraso na recupera??o funcional da marcha.
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